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    Aileen Carol – A dama assassina de homens

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    Conhecida como a ‘Dama da Morte’, Aileen Carol assassinou vários homens.

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    Aileen Carol nasceu em fevereiro de 1956, em Michigan, nos EUA. Quando Aileen nasceu, o seu pai, Leo Dale Pittman, estava preso por violação e assassinato de uma menina de 7 anos. Em 1960, a sua mãe, Diane Wuornos, abandonou-a juntamente com o irmão Keith aos cuidados dos avós maternos, Lauri e Brita Wuornos.

    Aileen na sua juventude

    Os dois irmãos foram adotados pelos avós maternos e a menina mudou para Aileen Wuornos. A partir deste momento, a vida da jovem ficou ainda pior devido ao avô que tinha graves problemas com a bebida e que a espancava com regularidade e ainda obrigava Aileen a ter relações sexuais consigo.

    Apenas com 11 anos de idade, Aileen começou a trocar favores sexuais na escola a troco de cigarro e comida.
    Com 13 anos, seu pai foi preso por assediar uma menina de 7 anos e suicidou-se na prisão. Pouco tempo depois, a sua avó morreu com insuficiência hepática.

    Na sequência de uma violação , Aileen engravidou com 14 anos de um amigo do avô. A menina foi expulsa de casa e refugiou-se numa casa de apoio à mães solteiras em 1971, onde viria a dar à luz o seu filho. O menino recém-nascido foi entregado para adoção e Aileen começou a viver na rua.

    Conhecida nas ruas por Lee, a rapariga começou a consumir drogas e a prostituir-se para ganhar dinheiro. Quando completou 20 anos de idade, Aileen casou-se com um homem de 69 anos chamado Lewis Fell.

    Ao fim de nove semanas de casamento, Lewis pediu o divórcio depois de ter sido agredido com a própria bengala pela mulher. De lá para cá, Aileen começou a mudar o seu nome quando começava uma nova relação. Todas as tentativas falharam e não duraram muito tempo.

    As vítimas da ‘dama da morte’

    Foi nesta nesta altura que ela começou a criar os primeiros problemas com a polícia. Identidades falsas, roubos, conduzir alcoolizada, uso de uma arma calibre 22 de um veículo e assaltos à mão armada foram alguns dos casos.

    Voltando à prostituição, Aileen foi presa em 1986 quando um cliente alegou à polícia que a mulher havia o ameaçado com uma arma caso este não lhe desse dinheiro.

    Farta dos homens por tudo o que lhe fizeram ao longo da vida, Aileen começou neste ano a frequentar bares homossexuais um deles conheceu Tyria Moore, por quem apaixonou-se e foi morar com ela. Ainda que tenha melhorado a sua vida, ela continuou a prostituir-se a troco de dinheiro.

    No final de 1989, Aileen acompanhou Richard Mallory, um de seus clientes, de 51 anos, para um local isolado e acabou espancada, novamente violada e ameaçada de morre.

    O homem foi neste dia baleado três vezes pelo revólver calibre 22 de Aileen e o corpo foi enrolado num tapete e abandonado numa clareira no meio do nada. O carro do acabou acabou encontrado em Ormond Beach.

    O investigador do caso com fotos de Aileen e Richard

    O corpo de Richard foi encontrado apenas 12 dias depois em estado avançado de decomposição. Ciente do que havia feito, Lee contou a Tyria o que tinha feito, mas esta recusou ouvir mais detalhes do crime. No ano seguinte, Aileen voltou a fazer seis vítimas mortais, todas elas homens.

    Os assassinatos eram feitos com tiros à queima roupa e os seus corpos eram abandonados na beira das estradas. Os carros eram levados para outra localização e abandonados de seguida. Lee levava sempre um pertence da vítima para de alguma forma servir de lembrança. As vítimas seguintes foram David Spears, 43 anos, Charles Carskaddon, 40 anos, Troy Eugene Burress, 50 anos, Charles Richard “Dick” Humphreys, 56, e Walter Jeno Antonio, com 62.

    Dado ao padrão entre os assassinatos, a polícia começou a considerar a existência de um serial killer à solta. Uma das pistas principais eram os bancos do motorista de todos os carros das vítimas encontrados estavam sempre puxados para frente, transmitindo a ideia de que o assassino fosse um homem bastante pequeno ou uma mulher.

    Muitos populares defenderam a sua inocência

    Em julho de 1990, duas mulheres tiveram um violento acidente de carro e abandonaram o veículo antes da chegada das autoridades. Após a chegada da polícia, o carro foi identificado como pertencendo a Peter Siems, desaparecido há cerca de um mês.

    Várias testemunhas construíram o retrato das duas mulheres envolvidas no acidente e a polícia começou a receber chamadas de pessoas afirmando ter reconhecido Tyria e Aileen. Em janeiro de 1991, a mulher foi localizada por um policial disfarçado.

    Dado à falta de provas contra Lee, a mulher foi detida apenas como suspeita.em fuga, Tyria refugiou-se para a casa da mãe, na Pensilvânia, quando viu o seu retrato exibido na televisão.

    A amante de Aileen acabou por ser encontrada e com medo de ser condenada, contou às autoridades tudo o que sabia e ofereceu-se para tirar de Aileen uma confissão dos crimes.

    A 16 de janeiro deste mesmo ano, a mulher assumiu em conversa com a amada por telefone todos os crimes. Quando foi confrontada com as provas, Lee confessou os sete assassinatos e inocentou Tyria. Numa tentativa de evitar a condenação, esta alegou ter sempre agido por legítima defesa.

    O julgamento da assassina

    A defesa construiu o caso nesta direção, mas o júri recusou a acreditar que as mortes tenham ocorrido apenas por legítima defesa. O juiz afirmou então que os verdadeiros motivos terão sido por motivos financeiros ou um desejo de matança.

    Após o depoimento de Tyria no tribunal onde esta confirmou que sabia do primeiro assassinato, Aileen desistiu de negar as acusações. Aileen recebeu pena de morte, mas nunca foi acusada da morte de Peter porque o seu corpo nunca apareceu.

    A serial killer foi condenada à morte

    A 9 de outubro de 2002, aos 46 anos, Aillen foi executada com uma injeção letal na prisão estadual da Flórida. Mesmo perante as provas, houve na altura muita gente que acreditou que as mortes ocorreram em legítima defesa.

    Leia também: Amelia Dyer – A assassina de 400 crianças

    Diogo Miguel
    Diogo Miguelhttps://www.blogdonc.com/
    Fundei o DONC em 2018, motivado pela paixão à televisão portuguesa e admiração por todos os que nela trabalham. Atualmente, dou a conhecer o mundo dos famosos e da 'caixinha' mágica, através de notícias diárias.

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