Bruno de Carvalho regressou à TVI e mostrou-se indignado com a produção.
Dois dias após a sua expulsão direta do ‘Big Brother Verão’, Bruno de Carvalho esteve no programa ‘Dois às 10’ desta quarta-feira, dia 13 de agosto e reagiu a tudo o que aconteceu na casa.
Sobre o alegado pontapé a Afonso Leitão, o ex-concorrente negou ter agredido o colega: “Eu não me quero defender de uma coisa que toda a gente vê que não é pontapé nenhum. Pode chamar um chega para lá, pode chamar uma patada, mas pontapé não é. (…) O que eu vos queria explicar é a minha imagem do acontecimento. A imagem que ficou na minha cabeça foi a de ele ter as pernas recolhidas. Não me apercebi que, a certa altura, ele para fazer aquela coisa dele, sou muito bom, sou muito musculado, estica as pernas para se fazer de bonzão“
Cristina Ferreira reconheceu que não foi um pontapé para magoar, mas salientou: “A partir do momento em que há contacto físico para além do permitido, em duas pessoas que desde o primeiro dia estão a picar-se, sabemos disso, a partir do momento que se extravasa o que é permito, é óbvio que tens de ser expulso. Não é comparável ao pontapé do Marco na primeira edição, mas as regras são as regras.”
O convidado respondeu: “No Desafio Final, afastei o Miguel Vicente com a mão e não fui expulso. Aqui, acho que o entendimento já estava tomado porque eu tinha pedido para sair no domingo.”
“Isto é propositado, certo?”, questionou Cristina Ferreira. “Sim, é um chega para lá, nem chega a um pontapé a sério. Mais valia lhe ter dado um pontapé a sério”, reagiu o antigo presidente do Sporting.
O ex-concorrente acabou por confessar que a sua desistência já estava deveria ter acontecido e que foi apanhado de surpresa quando recebeu a notícia da sua expulsão direta: “O entendimento da produção é que eu ia sair porque já tinha pedido para sair no domingo. Onde eu, no domingo quando peço para sair é-me dito – ‘Você só não sai agora porque não há condições para sair, a nível de transporte e isso.’ – e eu entendo isso. (…)”.
“Estava tudo programado para sair, eu sou completamente apanhado de surpresa com a situação da expulsão. Eu já me tinha despedido dos meus colegas, estava feliz por sair. Chamo a este programa o Big Trauma. Fui castigado tantas vezes que parecia que a minha professora da primária ia entrar com a régua de madeira.”, contou ainda o ex-presidente do Sporting.
“Há crimes tipificados na lei que acontecem ali: o crime denegrir a imagem, humilhar a pessoa pela idade, chamar nomes como – velha rata, gordo… e isso é permitido. (…) Isto está-se a compactuar com uma agressividade. Este programa é de uma agressividade enorme. O Big Brother não é um submundo, mas está regido por leis próprias e compactua com muito mais do que devia.”
“Este programa já devia ter acabado de facto, ficava só lá a Miranda e o Afonso.”, acrescentou ainda.
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