Cláudio Alegre reagiu às críticas de que tem sido alvo.
Nesta terça-feira, dia 29 de agosto, nas redes sociais, Cláudio Alegre reagiu às críticas que tem recebido.
“A sério que há uma guerra na minha rede social porque eu simplesmente decidi partilhar que precisava de um espaço para mim, que precisava de encontrar energia, encontrar equilíbrio?! A sério?! A sério que há tipo gente que ainda não percebeu que eu não estou minimamente interessado em merdas, que eu estou numa fase na minha vida em que preciso de paz, preciso de força?!”, começou por dizer.
“Custa assim tanto resumirem-se à vossa insignificância e não virem destilar ódio para quem vocês nem sequer conhecem?! Tão simples quanto isso. O meu grito serviu para o que serviu, serve para o que tiver de servir e só para as pessoas que entendem aquilo que eu estou a passar. Só e só isso”, prosseguiu.
“Em momento algum eu vim dizer aqui, nas minhas redes sociais, que a Cristiana foi passar férias, que eu não queria saber do meu filho, que a minha mulher não me apoia, que eu não tenho o apoio da minha mãe, que eu não tenho o apoio dos meus amigos. Em momento algum eu vim aqui dizer isso. Vocês resumiram-se a ver o que os blogues escrevem, querem ou não querem fazer notícia para tirar partido de eu ter exposto a minha fragilidade aqui, de eu ter encontrado aqui uma porta para gritar e dizer aquilo que eu sinto”, esclareceu ainda.
O bailarino lamentou: “A intenção é eu conseguir e estou a conseguir tirar bastante partido disso, porque não sou só eu a sentir isto, não sou só eu a sentir-me maluco. Isto é uma coisa que só quem vive e só quem experiencia de certa forma aquilo que eu estou a experienciar e há casos bem piores de pessoas com quem eu tive aqui uma partilha ao longo destes quatro dias. Só quem experiencia isto é que sabe o quanto não é uma coisa que nós ‘pau, hoje acordamos e hoje vai ser um dia maravilhoso’. Isto é algo que nós não conseguimos controlar e está tudo certo em estar tudo mal. Eu simplesmente decidi vir aqui fazer uma partilha”.
“Agora, digam-me, eu fiz mal a alguém? Eu matei alguém? Eu ofendi alguém? Digam-me porque eu não estou a perceber o facto de eu ter vindo aqui fazer uma partilha da minha fragilidade, da minha sensibilidade, daquilo que eu tenho estado a viver nestes últimos anos, daquilo que eu tenho estado a sentir. Cada um aceita à sua maneira e a verdade é que com a perda da minha avó, ya, fragilizei-me mais, voltei a ter recaídas. E? Qual é o mal?”, disse por fim.