Vicente Alves do Ó deixou duras críticas à atual edição do ‘Desafio Final’.
Conduzido por Cláudio Ramos, a quinta edição do “Secret Story – Desafio Final” foi alvo de duras críticas de Vicente Alves do Ó, realizador português.
As críticas foram deixas nas redes sociais: “Lembram-se do Big Brother quando estreou em 2000 na TVI? A famosa experiência social que parou o país e deu cabo da hegemonia da SIC? Pois é. 25 anos, o reality show continua a dar audiências e horas de conteúdos ao canal de Queluz de Baixo. Só que as coisas mudaram e muito”, começou por escrever.
“Da inocência dos concorrentes nas primeiros edições; do Zé Maria e das suas galinhas; da ignorância fofinha da Cátia Palhinha ou das histórias de amor com final feliz, passámos para um programa agressivo, violento e que tem apenas um objetivo: destruir todos os participantes em prol de um vencedor, através da ofensa, da discussão, do bullying. Se as primeiras edições pareciam programas para crianças, agora, neste “Desafio Final” que está no ar e que ocupa umas 5 horas diárias de emissão, a premissa principal é… a violência psicológica, a discussão, a degradação à vista de todos, como nunca visto na televisão portuguesa”, acrescentou.
O realizador continuou nas críticas: “É assustador. Um vazio tremendo, pior que qualquer outro que tenhamos visto antes. Um terror, onde o objetivo principal dos participantes é destruir psicologicamente e emocionalmente os concorrentes e no fim sacar 20 mil euros. Quando dizíamos que o Big Brother era o fim da linha televisiva, meus amigos, isto continua a descer, a descer, à nulidade absoluta. Isto não é televisão. É uma espécie de pornografia emocional e muito degradante. Mas como tem audiências e ainda alavanca o canal todo, os senhores da TVI agradecem e devem brindar com champanhe a miséria dos outros”, rematou.
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