Cândido Pereira esteve à conversa com Maya, apresentadora da “Noite das Estrelas”, da CMTV.
Ao comando do programa ‘Noite das Estrelas’ há mais de um ano, Maya ‘invade’ os ecrãs dos espectadores da CMTV todas as noites com as notícias mais quentes da atualidade no formato líder no seu horário.
Com uma carreira feita inicialmente na SIC, a taróloga e apresentadora abandonou a estação e rumou à CMTV em 2013 onde está até hoje. Em conversa exclusiva com Cândido Pereira, a profissional recorda a sua infância e como a televisão chegou na à vida.
Leia agora a entrevista na integra:
Como define a Maya?
A Maya é um alter ego que no meu caso surge associado às artes esotéricas e que mais tarde derivou para a comunicação em sentido mais abrangente. A Maya é uma mulher pouco normal .
Acredito que a nossa infância é a base daquilo que nos tornamos em adultos. Que memórias tem da sua Infância?
Memórias de um tempo feliz, rico em afetos e boas condições educativas.
Em que fase da sua vida decidiu que o seu caminho era o ensino, que queria ser professora?
Nunca decidi que queria ser professora, o ensino propedêutico não me entusiasmava e por isso decidi fazer um curso intermédio que me desse depois ao ensino superior como, aliás, veio a acontecer.
Tem saudades dessa altura da sua vida?
Não sou uma pessoa de saudades, quando tomo a decisão de novos caminhos deixo tudo bem arrumado no seu Tempo.
O tarot entra na sua vida porquê? Por curiosidade?
O tarot entra na minha vida por destino. Ao fazer um jogo de cartas para me entreter ( paciências ) perguntaram-me se sabia ler cartas e sim, tive curiosidade em aprender. Constatei que afinal era um conhecimento que já tinha nascido comigo e bastou-me organizá-lo.
Acha que as pessoas hoje em dia estão mais abertas às práticas esotéricas?
Acho que há mais publicidade em torno das artes esotéricas e isso aumenta o interesse mas também os oportunistas e burlões. As Cartas da Maya têm sido alvo de apropriação de imagem diariamente.
A professora Maya tinha algum bichinho pela televisão?
Tinha e sempre tive o bichinho pela dança e, nessa medida, sonhei ser bailarina clássica nos palcos do mundo. Televisão, não.
Quando começou a lançar cartas alguma vez pensou que seria uma referência na área a nível nacional?
Nunca pensei, o futuro aconteceu-me quase sempre sem programação. Contudo, o rigor que sempre coloco em todas as tarefas a que me dedico, trouxe resultados . Acredito em oportunidades mas não acredito em facilitismo.
Depois de uma carreira consolidada em televisão chegou o tão desejado late night. A “Noite das Estrelas” que balanço faz?
Como gosto da noite, o late night era de facto o horário que gostaria de fazer e hoje é um facto. Com 14 meses de emissão é um programa que não deixa ninguém indiferente e que, de dia para dia, consolida a audiência liderando a cabo no seu horário e derrotando programas emitidos no mesmo horário em canais generalistas ( SIC e RTP ). Um programa feito diariamente em direto que atualização ao minuto . No Mundo dos Famosos a maioria dos exclusivos são nossos! E ainda os comentadores de excelência!
O que mudaria na “Noite das Estrelas”?
A Noite das Estrelas muda todos os dias de acordo com a análise que fazemos do interesse do nosso espetador. A única coisa que não vamos mudar é a vontade de fazer melhor e o gosto que temos em trabalhar juntos.
Um co-apresentador está para breve?
Para breve eu não diria. Agora estou focada em não criar “problemas ” aos meus diretores. Lembro que Carlos Rodrigues, diretor geral editorial da Medialivre, está focado no lançamento do NOW e o diretor executivo da CMTV, Pedro Carreira, terá também outras prioridades. Mas é uma ideia da qual não desisto!
Conselho que pode dar para que as pessoas sejam mais positivas e felizes?
Que procurem o que as faz feliz e sigam esse caminho sem deslumbramentos!
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