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    Esquecido? Ator lança farpas à TVI e SIC: “Será que me deixaram de querer ver na televisão?”

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    Manuel Wiborg está desiludido com a falta de oportunidades em televisão.

    Afastado da televisão nacional, Manuel Wiborg desabafou na TV Guia desta semana a frustração que sente por não receber convites para regressar à televisão.

    O ator conta que tem sido questionado pelas pessoas que o abordam em locais públicos: “Quando é que o vemos na televisão?“; “Já não o vemos há muito tempo!“, “Deixou de ser ator?“, “Faz falta um ator como você na televisão”.

    Fico sempre sem saber o que lhes responder, porque também não sei. De repente, deixei de trabalhar em televisão, quando toda a vida o fiz, em papéis com muita visibilidade, criando memórias para estas pessoas que me fazem estas perguntas, e sinto que as estou a trair, embora sem culpa, porque estas pessoas criaram por mim afinidades e até uma certa fidelidade: quem não guardará para sempre na memória o Salgueiro Maia dos “25 anos do 25 de Abril” (SIC)? Ou o padre Vítor, do primeiro Conta-me como Foi (RTP1)? Ou ainda o inspetor Camacho, de A Única Mulher (TVI), e O Sábio (RTP1), etc?”, começou por escrever.

    Sei que as pessoas não se esquecerão destas personagens, porque não é pelo meu nome que me tratam, mas pelo das personagens, mas não lhes sei responder… Às vezes, digo que não posso fazer nada, porque não depende de mim, não sou eu que me contrato a mim próprio para aparecer na televisão, e digo-lhes que façam essas perguntas aos canais. Mas, como é óbvio, as pessoas não o fazem. Depois, quando reflito sobre esta questão (por que deixei de repente de trabalhar em televisão?), ponho-me a pensar na célebre frase que toda a minha vida ouvi: “O que as pessoas querem ver?”. E fico confuso: será que as pessoas querem deixar de me ver? Será que é mesmo verdade que me deixaram de querer ver na televisão, de um momento para o outro?”, lamentou.

    Miguel Ângelo
    Miguel Ângelohttps://blogdonc.com/
    Na equipa DONC desde 2020, a minha paixão pela televisão é o motor para cada nova notícia que lanço, sempre com o rigor e a competência que a profissão jornalística exige.

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