Esta semana conhecemos o caso de Luka Magnotta, o ator pornô assassino.
A 25 de maio de 2012, Eric Clinton Newman, um ator pornô mais conhecido pelo pseudônimo de Luka Rocco Magnotta, publicou um vídeo bizarro na Internet. Durante um período de 11 longos minutos que compunha o vídeo, Luka Magnotta mostrou um homem amarrado sendo golpeado até à morte com um picador de gelo antes de ser desmembrado.

A polícia chegou a ser contactada devido às imagens doentias, mas sempre determinaram todo este acontecimento como uma simples encenação. As imagens eram verdadeiras e a vítima era um chinês de 32 anos chamado Jun Lin, seu namorado.
No dia 26 de maio, Magnotta viajou para Paris, e passados apenas três dias foi encontrado por um zelador em Montreal um corpo humano numa mala deixada no lixo. Foram encontrados numa agência de correios dois pacotes contendo um pé e uma mão. Estas partes do corpo estavam endereçadas para o Partido Liberal e à sede do Partido Conservador.

Sendo o principal suspeito do assassinato de Jun Lin, foi emitido um mandado de prisão internacional para Magnotta. Este foi procurado pela Interpol em 190 países. Após quatro dias em hotéis em Bagnolet, Magnotta apanhou discretamente um autocarro que o levou para a Alemanha em 31 de maio.

Em Berlim, Magnotta hospedou-se na casa de Frank Rubert, um homem que conheceu através da Internet e do qual vive uma vida extravagância nos mais luxuosos restaurantes. Frequentaram procuraram prostitutas romenas e visitaram vários bares gay da cidade.
Quatro dias depois, a 5 de junho de 2012, o fugitivo canadense foi preso em Berlim num cibercafé sem oferecer qualquer tipo de resistência, e acabou sendo depois extraditado para o Canadá. Dois novos membros inferiores e superiores de Jun Lin foram enviados para escolas em Vancouver.

A cabeça do estudante foi encontrada num parque de Montreal. Acerca de dois anos antes deste assassinato macabro, o assassino ficou popularmente conhecido na internet ao filmar-se a torturar gatos até à morte. Em 2019, a Netflix tornou o caso mediático através do documentário, “Don’t F**k with Cats: uma caçada on-line”.
No julgamento, Magnotta declarou-se inocente por sofrer de distúrbios mentais. Segundo este, Jun Lin trabalhava para o governo e acedia a informações confidenciais. A 23 de dezembro de 2014, o homem foi condenado à prisão perpétua por homicídio premeditado sem direito a liberdade condicional por 25 anos. Foram-lhe aplicadas quatro penas máximas por outras quatro acusações.

Magnotta cumpre atualmente prisão perpétua no presídio de Archambault, Quebec, e só terá a possibilidade de pedir a liberdade condicional quando completar 25 anos da sua pena.
Atualmente com volta de 41 anos, casou-se com Anthony Jolin na prisão. O casamento ocorreu em 2017 e a mãe de Luka Magnotta assistiu à cerimónia. A progenitora mostrou “estar orgulhosa” do noivo e defendeu que Luka “não era um monstro”.
Os mais curiosos podem assistir ao documentário realizado pela Netflix aqui.
A ‘Histórias Bizarras’ conta desde 2020 os casos criminais mais sombrios do mundo, e esta 4° série termina aqui. Voltamos em breve com novas histórias.