A história de Mary Vincent parece encenação, mas aconteceu mesmo numa noite fatídica.
Mary Vincent era uma jovem quando no verão de 1978 decidiu fugir de casa com uma placa que dizia: “Rumo ao Sul”. Caminhando pela rodovia, Mary esperava encontrar boleia de alguém que a levasse para Los Angeles onde sonhava tornar-se uma dançarina profissional.
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Um homem chamado Lawrence Singleton ofereceu ajuda à jovem e ela aceitou sem antes pensar duas vezes. Mary entrou no veículo e sentiu-se de imediato, acabando por adormecer. Quando Mary acordou, ao olhar para a estrada percebeu que estava a ir para a direção errada e o homem acalmo-a usando várias desculpas.
O carro parou numa área de descanso e os dois separaram-se para ir ao banheiro. Começando a ficar com medo, Mary amarrou os seus ténis para uma eventual fuga para se salvar. Quando a rapariga estava distraída, Singleton surgiu por trás dela e bateu-lhe na cabeça com uma marreta, levando Mary a cair inanimada no chão.
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Quando recuperou os sentidos, Mary estava narrada na parte de trás da van. Com os seus braços presos, a jovem nada pode fazer para travar a violação que sofreu por parte de Singleton durante toda a noite. Mary gritava consecutivamente a pedir socorro, mas nada parou o homem.
Na manhã seguinte e depois de Mary implorar pela sua libertação, Singleton arrancou os dois braços do corpo da jovem usando um machado. Enquanto perdia e recuperava a consciência, o corpo de Mary foi atirado sem roupa pela borda de um penhasco de dez metros no Del Puerto Canyon.
Por mais estranho que pareça, ela sobreviveu à queda e decidiu subir sozinha o penhasco para travar Singleton antes que voltasse a atacar outras raparigas inocentes.
Mesmo sem os braços e apesar da dor, Mary colocou terra sobre os cotovelos e segurou os braços aicma da cabeça para evitar que o sangue e os músculos se derramassem no chão enquanto subia o penhasco. No escuro e várias horas depois, a jovem regressou à estrada.
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Depois de caminhar durante alguns minutos, um casal que passou junto a ela parou para a socorrer. Estes aconchegaram Mary e os seus braços em toalhas e foram imediatamente para o hospital.
Presa durante um mês à cama do hospital, Mary ficou com o passar do tempo decidida em reencontrar Singleton e enviou um esboço do rosto do homem para a polícia.
Quando a polícia chegou a Singleton e revistou a sua casa encontrou lá cigarros e peças de roupa queimada que pareciam ser de Mary. O veículo não apresentou nenhum tipo de prova porque o homem e o vizinho limparam a carrinha antes da polícia chegar.
Confrontado com a polícia, Singleton admitiu que deu boleia a Mary, mas em sua defesa alegou que deu também boleia a dois outros homens e foram juntos a um bar onde pagaram à jovem para terem uma noite de sexo. O homem continuou a mentir e disse ainda que entre os atos acabou por adormecee e, quando acordou, um dos dois homens e Mary haviam saído com a sua carrinha.
No julgamento, Mary identificou rapidamente Singleton como o seu agressor e deu uma descrição arrepiante do que havia acontecido na noite maldita.
O júri deu Singleton como culpado e condenou-o por sequestro, violência, tentativa de homicídio, violação, cópula oral forçada e sodomia.
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Ele foi condenado à sentença máxima, mas na altura o juiz não podia aplicar sentenças consecutivas por cada crime. Devido a isto, o homem foi condenado à apenas 14 anos e quatro meses de prisão. Devido ao bom comportamento foi libertado em liberdade condicional ao fim de 7 anos e nove meses detido.
Em liberdade e rejeitado pela sua cidade, Lawrence mudou-se para Orient Park, na Florida, onde manteve uma vida dupla sem que ninguém soubesse do seu histórico.
Num dia de fevereiro de 1997, um pintor de paredes olhou sem querer para a janela de Singleton e deparou-se com uma cena digna de um filme de terror. O pintor viu um homem coberto de sangue a esfaquear uma mulher inconsciente e, apesar da distância, conseguia ouvir o som de ossos a serem partidos.
A polícia foi chamada no momento e o homem foi identificado como Lawrence Singleton. A vítima era Roxanne Hayes, uma mulher do sexo e mãe de três filhos. A mulher combinou encontrar-se com o homem a troco de US $ 20, aproximadamente 18€, mas mal sabia que os verdadeiros planos que o Singleton tinha para si.
Mary Vincent voltou a depor no novo julgamento contra Singleton no caso de Roxanne e o juiz levou apenas quatro horas para tomar uma decisão. Lawrence foi condenado à pena de morte, mas o homem acabou por morrer de cancro em 2001 no hospital prisional no Centro de Recepção do Norte da Flórida em Starke Flórida.
Com esta história chegamos ao fim da 3° série de ‘Histórias Bizarras’. Voltamos em breve com histórias ainda mais assustadoras. Até breve!
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