Depois das críticas dirigidas a Cristina Ferreira, Fábio Teixeira veio fazer um esclarecimento.
Tal como o DONC avançou anteriormente, Fábio Teixeira, escritor, deixou críticas contundentes à postura de Cristina Ferreira enquanto apresentadora do ‘Secret Story’.
Através das redes sociais, o escritor divulgou um esclarecimento: “Quando dei a minha opinião sobre a Cristina Ferreira, muita gente não quis perceber o essencial: de onde é que ela realmente veio e para onde é que, neste momento, parece caminhar. Há uma frase recente — uma resposta dela, aliás — que mostra bem a mudança na forma de estar e de comunicar que ela adotou. Foi no meio da polémica dos ovos, entre a Marisa, o Fábio e o Dylan. Perante a reação explosiva do público, a Cristina largou um “Entendam uma coisa. Vocês não mandam nada. Quem manda é a produção.” E disse-o num tom tão arrogante, tão altivo, tão distante de quem a acompanha há anos, que quase pareceu um aviso: o poder é dela, não de quem assiste.”, começou por escrever.
“Mas isto nem sequer foi a primeira vez que desvalorizou o público, nem a primeira vez que ridicularizou opiniões de quem vê os programas. E aqui entra a incoerência que irrita: se os programas são feitos para o público, se durante as votações repetem até à exaustão frases como “é o público que decide” ou “são os portugueses que escolhem”, então como é que o público, de repente, não tem voto na matéria quando reage a uma situação polémica? Como é que não pode pensar, questionar, indignar-se ou exigir clareza?”
Para Fábio Teixeira, a apresentadora chega a ter atitudes desnecessárias. “Esta situação dos ovos é apenas um exemplo. Um entre muitos. A Cristina tem, de facto, o dom da palavra. Sempre teve. Mas, ao mesmo tempo, tem exercido outro dom: o de pisar no público que lhe dá audiências, que lhe garante relevância, que todos os dias liga a televisão ou clica nos vídeos e notícias que ela gera. E isso talvez seja o mais ingrato. Porque não é preciso gostar dela para reconhecer que construiu uma carreira enorme. Mas também não é preciso ser hater para perceber que ela já não fala como alguém que cresceu do nada; fala como alguém que acha que pode muito mais do que o público que a acompanha.”, acrescentou.
“Para ela, “o povo não é quem mais ordena”. O povo serve enquanto aplaude. Enquanto vota. Enquanto paga. Quando discorda, quando questiona, quando aponta incoerências, já não interessa. Aí é a produção que manda. Aí é ela que sabe. Aí o público é posto no lugar. Mas será que devia ser assim? Será que não deveria ser realmente o público a ter o poder de pensar por si, de comentar, de questionar, de influenciar um programa que, teoricamente, existe para ele? É essa a questão. E enquanto não houver resposta, continuamos num espetáculo onde se diz que o público decide… até ao momento em que, afinal, não decide assim tanto.”, referiu.
“Posto isto, só quis, novamente explicar o motivo da minha opinião sobre a Cristina. Prometo que não volto a falar dela nos próximos tempos!” – rematou.
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