No início desta 4° série das ‘Histórias Bizarras’ conhecemos a história de Shanann e das suas duas filhas que foram assassinadas por Christopher Watts.
Christopher Watts e Shanann Cathryn Watts aparentavam ser um casal feliz, mas tudo mudou de um momento para o outro. Casados desde 2012, eles residiam em Frederick, no estado de Colorado, Estados Unidos, com as duas filhas, Bella Marie de 5 anos, e de Celeste Cathryn de 3 anos de idade.
A vida da família Watts era tranquila, e Shanann partilhava com alguma frequência momentos com Christopher nas redes sociais onde fazia questão de descrevê-lo como um pai e um marido exemplar.
Com algumas crises no casamento a surgir, Shanann começou a acreditar na existência de uma amante na vida do seu marido. Este começou a mostrar-se uma pessoa fria e sempre negou as acusações de fidelidade da esposa.
A mulher não tinha uma relação próxima com a família de Christopher, e chegou mesmo a exigir que os familiares do marido não tivessem contacto com os seus filhos.
No meio desta crise, uma gravidez inesperada surgiu e os ânimos começaram a acalmar. Pela primeira vez país de um menino, Christopher e Shan ficaram muito felizes e decidiram chama-lo de Niko.
Shanann começou a acreditar que iria conseguir salvar o seu casamento com o nascimento de seu novo bebê. Com cerca de três meses de gestação, esta precisou fazer uma viagem de trabalho e deixou as meninas em casa com o pai. Shanann foi com uma amiga e colega de negócios, Nickole Utoft Atkinson, para o Arizona, estado americano.
Quando regressou a 13 de agosto de 2018 a casa após poucos dias de viajem, esta foi a última vez que Shan foi vista ainda com vida por Nicole.
Sem notícias da amiga no dia seguinte, Nickole dirigiu-se à casa do casal e, quando lá chegou, encontrou uma casa aparentemente vazia. Sem saber o que fazer, Utolf ligou para a polícia que chegou ao local pouco tempo depois.
Um oficial do Departamento de Polícia de Frederick entrou em contacto com Christopher que estava naquela hora a trabalhar como oferador de uma produtora de petróleo e gás. Quando chegou à sua casa, este negou saber o paradeiro da família e autorizou a entrada do policial na residência. Nenhum tipo de sangue que pudesse apontar para uma cena de crime foi encontrado, mas Nickole estranhou encontrar o telemóvel da amiga esquecido num balcão quando esta tinha uma consulta naquela manhã.
O desaparecimento misterioso começou a tornar-se mediático e Chris teve a possibilidade de fazer um pedido de ajuda a todos os norte-americanos na busca de pistas do paradeiro da sua família.
No no dia 14 de agosto, o FBI e uma Divisão de Segurança Pública do Colorado iniciaram uma intensa investigação para encontrar os três desaparecidos. Sempre com um ar de frio e antipático, Chris manifestava sempre em entrevistas o desejo de reencontrar a família.
Quando a 15 de agosto as autoridades convidaram Christopher para realizar um teste do polígrafo, este falhou no teste e as suspeitas dos policiais vieram a confirmar-se. A partir daí, o objetivo passou por conseguir fazer Christopher confessar ter sido o responsável pelo desaparecimento da mulher e das duas filhas.
No primeiro depoimento, Chris assumiu o crime e contou que havia jogado os três corpos num tanque de petróleo no seu local de trabalho após ter tido um ataque de raiva e estrangulado as três vítimas quando tentava pedir o divórcio à mulher.
As suspeitas Shanann de que o marido possuía uma amante era constantes, mas o homem nunca admitiu nada. Quando o crime de Chris tornou-se público, Nichol Kessinger, sua amante, veio a público mostrar-se chocada com o crime cometido pelo amante.
Acusado formalmente do dia 21 desse mês, o assassino foi levado a tribunal para responder sobre crimes de assassinato em primeiro grau, interrupção ilegal de gravidez, e adulteração de cadáver.
Descrito como uma aniquilação familiar, o caso precisou ser acelerado em processos legais por receio que Chris pudesse cometer o suicídio antes de ser senticiado a prisão. Os receios aumentaram quando Watts pagou a fiança para aguardar o julgamento em liberdade.
Ao assumir-se responsável pelas três mortes, Christopher foi condenado em 19 de novembro a cinco prisões perpétuas. Ele encontra-se Dodge Correctional Institution, uma prisão de segurança máxima em Wisconsin.
Em março de 2019, Christopher revelou numa entrevista à polícia os verdadeiros contornos do crime. Durante uma discussão com a esposa em que manifestava vontade de pedir o divórcio, esta prometeu que ele nunca mais iria ver as filhas. No ato descontrolado, Chris estranguou até à morte a mulher na cama onde ainda dormiam juntos.
Quando uma das meninas entrou no quarto e viu a mãe inanimada, Chris tentou acalmar a menina dezendo que a ame não se estava a sentir bem. Com as duas filhas a chorar e a assistir a tudo, este envolveu o corpo da mulher num lençol.
Com o corpo da mulher dentro da sua camioneta, Watts levou as suas duas filhas para uma área remota. A dado momento parou o veículo num campo abandonado e atirou o corpo de Shannan para fora. Apavoradas com a cena, as duas meninas perguntavam ao pai o que estava a fazer.
Ao regressar ao carro, Christopher estrangulou Celeste, a filha mais nova, enquanto a outra filha assistia a tudo em lágrimas. Com menina morta, Chris atirou o corpo para um tanque de petróleo e usou o mesmo método para assassinar a outra filha, Bella.
Sem nunca derramar uma lágrima, Christopher garantiu que nunca havia planeado as mortes. Atualmente, o homem é atormentado pelo crime bárbaro cometido, sendo excluído e isolado tanto pelos restantes criminosos como pelos funcionários.
Existe um documentário na Netflix chamado “Homícidio nos EUA: Os vizinhos do lado” onde são revelados novos detalhes acerca deste caso macabro.
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