Depois da última conversa do ‘Entrevista-me’, chegou a vez de Miguel Ângelo entrevistar Diogo Miguel.
Miguel Ângelo, iniciou a conversa: “Antes de mais, quero desejar-te um feliz 2022 e agradecer o privilégio de ser eu a dar-te a conhecer por uma outra perspetiva ao público que segue o DONC. Quero começar exatamente por ti, quem é o Diogo?”
A Entrevista
Diogo Miguel respondeu: “O Diogo é um miúdo divertido, extrovertido, criativo e vive as coisas muito intensamente. Tem por vezes um feitio complicado mas está sempre disposto a ajudar o amigo”.
Miguel Ângelo quis saber: “Amigos, qual é a opinião dos amigos do Diogo sobre o seu trabalho?”
“Todos dão-me frequentemente críticas positivas por estar a conseguir levar o DONC por outro caminho que não é o mesmo adotado pela maioria dos outros sites. Este projeto existe graças aos nossos leitores e não faz sentido para mim, estar a engana-los com notícias falsas ou sensacionalistas” – revelou.
Diogo Miguel explicou ainda quem é e o que faz no DONC: “Como os meus colegas dizem sou uma identidade. O meu trabalho passa pela escrita dos artigos, edição de imagens e fui o autor de algumas rubricas como ‘Histórias Bizarras’ e da nova ‘Depois do Reality’“.
Ainda sobre o mundo do blog, Miguel Ângelo questionou: “Quando elaboras os teus artigos como consegues fugir a notícias sensacionalistas que, certamente, trariam mais visualizações?”
Pergunta à qual Diogo garantiu: “Tento sempre ao máximo fazer a escolha do título da forma mais correta possível. Claro que sempre apresenta algum sensacionalismo, mas acredito que não é nada demasiado excessivo”.
Quanto ao futuro do DONC assume: “Gostava que reservasse aquilo que me levou a cria-lo. Um espaço livre para todos aqueles que amam a televisão e o universo dos reality-shows tanto como eu”.
Reality-Shows
Sendo um fã assumido de reality-shows, Diogo Miguel falou sobre a forma como são feitos em Portugal: “A TVI é a em dúvida uma grande e única grande estação em Portugal a produzir este género de programas, mas considero que há muita coisa a corrigir e que se arrasta há anos. A escolha dos concorrentes deve ser feita com mais investigação mas é feita sem pés nem cabeça”.
“O resultado depois é os benefícios dado a poucos concorrentes que geram conteúdos e que por norma são os odiados do público, que leva o público a perder o interesse e a confiança no formato” – concluiu.
A Infância de Diogo Miguel
Sobre a sua infância, garante: “Fui uma criança a quem deram muita liberdade e confiança para descobrir o mundo. Fiz de tudo um pouco que qualquer criança faria”.
Miguel Ângelo quis saber: “Sentes saudades de algo que não está mais, hoje em dia presente na tua vida?”
Diogo começou por explicar: “Sinto saudades daqueles sonhos que qualquer criança tinha e que eu via como algo fácil de alcançar. Tenho saudades de terminar as aulas e ir a fugir para casa ver o que estava a dar na televisão enquanto fazia os trabalhos de casa”.
“Nesta altura sonhava ser jogador de futebol, desejo ganho devido a algumas séries da época e sempre tive um pequenino sonho em ser polícia” – acrescentou.
Na conversa, Diogo Miguel revela ainda que esses sonhos começaram a desaparecer aos 15 anos: “Foi aí que a paixão pela televisão e pela criação de conteúdos começou a intensificar-se”.
O Fim da Entrevista
Com o final da conversa próximo, Miguel Ângelo questionou: “O que te faz feliz?” – e Diogo confessou. “Os meus momentos de isolamento em silêncio a ouvir as minhas músicas, ver os meus familiares bem e a orgulharem-se do caminho que estou a fazer com o DONC”.
No fim, Miguel Ângelo atirou: “Parafraseando Daniel Oliveira naquele que é o maior programa de entrevistas do país, o que dizem os teus olhos?”
“Os meus olhos transmitem amor, todos os abraços e palavras que quero dar e muitas das vezes não consigo”
Diogo Miguel, 09 de janeiro de 2021.
Homenagem
(Isto é para ti, Diogo) Depois desta entrevista em que ficamos a conhecer mais de alguém que já demonstrou imensas vezes ter um coração enorme, resta agradecer pelas inúmeras vezes que viste além do óbvio com essa tua capacidade de olhar devagar, nesta vida onde tudo corre depressa demais. Obrigado por provares que não é preciso dar a cara para fazer valer a nossa opinião.
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